ue os cães estão vivendo cada vez mais, é inegável! Mas não deixe que a idade o leve a uma vida menos ativa! O estímulo físico e mental, são essencias, especialmente porque, com os pets vivendo cada vez mais, as doenças relacionadas ao envelhecimento estão se tornando mais comuns.
Uma dessas condições é a Síndrome da Disfunção Cognitiva Canina (SDCC), também conhecida como o "Alzheimer dos cães". Essa doença afeta o sistema nervoso do seu pet, causando uma deterioração gradual das funções cerebrais, semelhante ao que acontece com os humanos que sofrem de Alzheimer.
O Que É a Disfunção Cognitiva Canina?
A SDCC é uma condição que ocorre principalmente em cães mais velhos, geralmente a partir dos 8 anos de idade. Estudos indicam que certas fêmeas castradas precocemente, especialmente as de raças pequenas, têm maior propensão a desenvolver essa síndrome. Além disso, cães que já têm histórico de problemas oculares, neurológicos ou auditivos também apresentam um risco aumentado.
Assim como nos humanos, o envelhecimento é um dos principais fatores que levam ao desenvolvimento da SDCC. Outros fatores incluem:
- Acúmulo de placas beta-amiloides: Essas placas se acumulam no cérebro, prejudicando a função neural.
- Estresse oxidativo: Danos celulares causados pelo estresse oxidativo contribuem para a degeneração cerebral.
- Genética: Algumas raças podem ter predisposição genética para a disfunção cognitiva.
- Doenças subjacentes: Problemas de saúde como distúrbios hormonais, tumores cerebrais e outras condições neurológicas podem influenciar o surgimento da SDCC.
Sintomas e Diagnóstico
É comum pensar que os cães, assim como nós, perdem algumas habilidades à medida que envelhecem. No entanto, é crucial reconhecer que o "Alzheimer canino" apresenta sinais específicos que podem ser identificados cedo, permitindo intervenções que melhorem a qualidade de vida do seu pet.
Os primeiros sintomas podem ser sutis, com mudanças comportamentais leves que se tornam mais evidentes ao longo de meses ou anos. Fique atento a sinais como desorientação, alterações na interação com pessoas e outros animais, mudanças no ciclo de sono e vigília, problemas de higiene e diminuição do interesse por atividades antes apreciadas, como brincar ou passear.
Atualmente, não existe um teste específico e acessível para diagnosticar a SDCC. O veterinário baseia-se no histórico clínico do animal e nos sintomas apresentados para fazer um diagnóstico. Exames de imagem e análises do líquor são frequentemente utilizados para excluir outras condições neurológicas.
Além disso, questionários específicos podem ser usados durante a consulta para ajudar a identificar a SDCC e monitorar a progressão da doença. Em muitos casos, o diagnóstico é feito por exclusão de outras doenças que possam causar sintomas semelhantes.
Como Cuidar de um Cão com Disfunção Cognitiva Canina?
O tratamento da SDCC foca em melhorar a qualidade de vida do cão e, se possível, retardar a progressão da doença. Alterações na dieta, uso de suplementos alimentares e medicamentos para tratar sintomas específicos, como distúrbios do sono, são parte do plano de tratamento.
Manter a mente do seu pet ativa é outro aspecto crucial. Enriquecer o ambiente com brinquedos, brincadeiras interativas e estimular a interação social são estratégias importantes. Uma rotina estável, sem grandes mudanças, e a prática regular de atividades físicas também podem ajudar a retardar o avanço da doença e até mesmo prevenir seu surgimento.
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