anter a vacinação de cães e gatos em dia é essencial para a saúde dos pets. Apenas com a imunização, eles têm proteção contra doenças graves que podem afetá-los quando filhotes e durante toda a vida adulta.
Além de assegurar a saúde dos bichinhos de estimação, vaciná-los também garante o bem-estar dos humanos, já que evitam as zoonoses, doenças infecciosas transmitidas entre animais e pessoas.
Mas quais são as vacinas essenciais para cães e gatos? Qual o protocolo de imunização obrigatório? Vamos responder essas perguntas a seguir para ajudar os tutores a assegurar a saúde dos seus pets. Durante o texto, ainda apresentaremos uma solução inovadora nesse contexto: a carteirinha de vacinação digital.
Vacinas essenciais para cães
O Grupo de Diretrizes de Vacinação (VGG), da Associação Veterinária Mundial de Pequenos Animais (WSAVA), considera que um imunizante essencial é aquele “que todos os cães em todo o mundo devem receber, nos intervalos recomendados, para fornecer proteção por toda a vida contra doenças infecciosas de significância global”.
O protocolo vacinal de cães prevê doses das polivalentes V8 ou V10, que protegem contra a infecção pelo vírus da cinomose canina (CDV), o adenovírus canino (CAV; tipos 1 e 2) e o parvovírus canino tipo 2 (CPV 2) e as suas variantes, além de doenças como a leptospirose. De forma geral, a diferença entre as duas é que a V10 previne contra duas cepas a mais de leptospirose do que a V8: a leptospira grippotyphosa e a leptospira pomona.
Nos filhotes, os imunizantes múltiplos devem ser administrados entre a 6ª e 8ª semana de idade, e depois, no intervalo de 2 a 4 semanas até o pet completar cerca de 4 meses.
Os fabricantes recomendam que os cachorros adultos tomem doses das vacinas V8 e V10 no intervalo de 2 a 4 semanas, porém a associação considera que uma dose já é proteção suficiente para os caninos.
Mas é necessário vacinar o cachorro todo o ano? Sobre o reforço, o recomendado é que o tutor converse com um veterinário sobre a necessidade da aplicação aos 6 meses ou 1 de idade. Depois disso, de acordo com as diretrizes sobre vacinação, a imunização polivalente não deve ocorrer em um intervalo menor do que 3 anos. Porém, apenas um profissional pode avaliar o quanto o pet está suscetível ,de acordo com o ambiente e a rotina a que está submetido, e se há necessidade de ser aplicada antes desse prazo.
Outra vacina essencial que consta no protocolo é a antirrábica, que protege o cachorro contra a raiva. Os cães filhotes devem receber uma dose com 12 semanas de idade. Mas atenção: se o pet for imunizado antes desse período, ele deve tomar uma dose novamente quando completar a 12ª semana de vida. Em áreas geográficas de alto risco para a doença, uma segunda dose pode ser administrada de 14 a 28 dias depois da primeira. Já o reforço deve ser tomado com 1 ano de idade.
Os cães adultos precisam receber uma dose da antirrábica. Existem no mercado imunizantes que protegem contra a raiva com intervalos de reforço de 1 a 3 anos. Por isso, o ideal é se informar com o médico veterinário que fará a aplicação.
Vacinas não essenciais para cães
Segundo a Associação Veterinária Mundial de Pequenos Animais, as vacinas não essenciais são aquelas que devem ser consideradas a partir dos riscos de exposição geográfica ou do estilo de vida do pet.e O profissional deve fazer uma avaliação de risco, ou seja, levantar as consequências de não ser imunizado ou receber a dose e apresentar reações adversas.
Vacinas que protegem contra a gripe canina são um dos exemplos considerados não essenciais pela instituição. Já os imunizantes não recomendados são aqueles em que não há evidências suficientes para o uso e devem ser evitados pelos tutores.
Vacinas essenciais para gatos
As vacinas essenciais para os bichanos são aquelas que previnem contra a panleucopenia felina, (FPV), o FHV, agente causador da rinotraqueíte felina, e o FCV, que causa a calicivirose. As polivalentes que protegem desses vírus são a V3 (que protege de três doenças: panleucopenia, calicivirose e a rinotraqueíte) e a V4 (que protege também da clamidiose, além das três já contempladas pela primeira).
A imunização dos filhotes com a V3 ou V4 precisa ser iniciada quando o gatinho tiver de 6 a 8 semanas de idade. A partir dessa dose, deve ser aplicada novamente no período de 2 a 4 semanas, até que ele complete 4 meses.
Já para os bichanos adultos, os fabricantes recomendam duas doses da vacina com intervalo de 2 a 4 semanas. Sobre o reforço ao longo da vida, o ideal é levar o felino a um profissional para avaliar se a aplicação deve ser feita aos 6 meses ou 1 ano de vida. Após essa idade, os reforços não devem ser administrados em período menor de 3 anos ou seguir o prazo determinado pelo médico veterinário.
A vacina antirrábica para gatos também é considerada essencial e está no protocolo vacinal de gatos. Entre os filhotes, ela deve ser aplicada com 12 semanas de idade e, na vida adulta, uma dose única. Já o reforço contra a raiva deve acontecer com um ano de idade e, depois, seguir o orientado pelos fabricantes.
44,06% dos cachorros e gatos não estão com a vacinação em dia
Um levantamento feito pela Guiavet mostrou que a taxa de vacinação de cães e gatos nos estados brasileiros ainda está longe do ideal. A pesquisa analisou dados de mais de 4.600 pets por todo o país e constatou que 44,06% dos animais de estimação não estão com o protocolo de imunização completo.
Além de impactar a saúde dos próprios pets e também dos humanos, a negligência com as vacinas essenciais e obrigatórias impede que pets frequentem espaços públicos. Atualmente, a maioria dos hotéis e creches para caninos e felinos, por exemplo, exigem a carteira de vacinação com o protocolo completo. Para viajar de avião com seu bichinho de estimação, também é necessário a apresentação do documento.
Carteirinha de vacinação digital
Pensando em mudar esse cenário e otimizar a rotina dos tutores, a Guiavet lançou a primeira carteirinha de vacinação digital para os pets no Brasil. O uso é gratuito e já é válido como documento em todo o território nacional.
Para começar a utilizá-la, basta fazer o download do aplicativo da Guiavet, cadastrar o animal e registrar as doses de vacina. O veterinário responsável pelo pet assina o atestado de saúde e vacinação com a assinatura certificada e validada por lei, autenticando, assim, o documento. Dessa forma, a carteirinha segue todos os requisitos do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Depois desse rápido processo, os tutores já podem usar a carteirinha digital como documento oficial, evitando perder a versão física. Com o aplicativo ativo no celular, a plataforma ainda envia alertas sobre as doses de reforço. Os lembretes só cessam após o usuário cadastrar o novo imunizante no documento.
Aproveite e baixe agora o aplicativo para ter acesso a carteirinha de vacinação digital para pets. E se o protocolo vacinal do seu cão ou gato estiver incompleto, nossa equipe pode te ajudar. Entre em contato conosco e marque uma consulta com um médico veterinário.