Fevereiro Roxo surge, originalmente, como um mês voltado para os cuidados em relação ao lúpus, ao Alzheimer e à leucemia. O objetivo é, justamente, alertar a população de que essas doenças existem e devem ser tratadas, uma vez que causam uma série de problemas nos pacientes acometidos por elas.
A data foi incluída no universo pet para promover um outro tipo de conscientização: os cuidados com a saúde de cães idosos e a atenção às doenças neurodegenerativas, que acabam sendo mais comuns em animais de idade avançada.
Como a idade dos cães evolui em um tempo diferente dos humanos, a partir dos 6 anos de idade alguns sinais sobre a idade avançada já começam a aparecer. E é nesse momento que os tutores precisam atentar-se para o surgimento de possíveis complicações.
Síndrome da Disfunção Cognitiva
Quando falamos de doenças neurodegenerativas nos cães e gatos, a Síndrome da Disfunção Cognitiva (SDC) logo surge como assunto principal. Também conhecida como Alzheimer, essa doença pode aparecer conforme os animais vão envelhecendo. Ela afeta o sistema neurológico, causando alguns problemas cognitivos e comportamentais.
Estudos apontam que esse tipo de disfunção acontece por causa do acúmulo de toxinas no cérebro, que acabam degenerando os neurônios e prejudicando o funcionamento do órgão, além das alterações macroscópicas e microscópicas que ocorrem devido à idade.
Vale lembrar que a doença não tem cura e irá evoluir gradativamente. O que pode ser feito é um tratamento de suporte durante toda a vida do animalzinho, que irá diminuir o progresso da doença e os sinais clínicos. Por isso, quanto mais cedo for diagnosticada, maior é a garantia de uma vida mais saudável e de maior qualidade para o seu pet.
Caso suspeite que o seu pet está com a síndrome, o ideal é levá-lo à uma clínica veterinária para que o diagnóstico seja feito corretamente.
Cuidados com pets idosos e doenças neurológicas
Todo cuidado sempre começa na prevenção, certo? Por isso, a primeira dica é promover uma boa alimentação e uma rotina de exercícios para os pets ainda filhotes. A ideia é que possam envelhecer de forma saudável e ativa.
Ah, e não deixe de investir no enriquecimento ambiental. A prática, que consiste em adicionar pequenos "desafios" no lugar em que seu pet vive, irá proporcionar estímulos mentais que ajudam o animal na criatividade e na memorização, por exemplo.
Caso o seu pet já tenha um diagnóstico afirmativo para a doença, todas essas recomendações continuam válidas. Os tutores deverão passar a promover estímulos físicos e mentais diariamente, além de fazer um acompanhamento com um veterinário para um possível suporte com medicações específicas ou suplementos alimentares.
Não se esqueça que cães e gatos idosos merecem cuidados, amor e atenção! O ideal é não deixar que o pet sinta-se abandonado nos momentos em que precisa de ajuda.
E então, bora compartilhar esse artigo? Juntos, podemos promover uma conscientização ainda maior sobre o fevereiro roxo!
Ficou com alguma dúvida sobre o diagnóstico das doenças neurodegenerativas ou suspeita que o seu cão idoso precisa de cuidados específicos? Cadastre o seu pet e nos envie uma mensagem!