uitos pais e mães de pet se perguntam: posso dar dipirona para gatos ? O medicamento é muito usado pelos seres humanos, mas existem perigos para os animais? Continue a leitura para descobrir.
O que é?
A dipirona é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE), analgésico e antipirético. Como sua ação anti-inflamatória é baixa, tem melhores resultados no combate à dor e febre. A substância é metabolizada no fígado e eliminada pelos rins.
Dipirona para gatos: pode ou não?
Antes da resposta, lembre-se: fornecer medicamentos sem o acompanhamento de um veterinário é colocar o pet em risco de forma desnecessária.
Sim, a dipirona pode ser dada para os gatinhos. Ela auxilia em casos de febre e de dores leves a moderadas, que podem afetar sistema digestivo e urinário e a musculatura, por exemplo.
Atenção: os gatos possuem uma limitação em metabolizar o composto químico da dipirona - o composto fenólico, por isso é necessário cautela e o acompanhamento de um médico veterinário para utilizar esse medicamento.
Forma e doses
A dipirona é vendida em gotas e comprimidos. Aliás, é importante ressaltar que já existe a dipirona própria para animais. Normalmente, a forma em gotas é mais fácil de aplicar, pois pode ser dada em uma seringa, misturada com água ou patê, além de ser mais fácil de dosar. Dependendo da dose, pode ser necessário partir o comprimido.
A dose correta depende do peso, condições de saúde e idade do gato. De uma forma geral, o recomendado é 1 gota por quilo, sendo o limite máximo de 35 gotas. Ou seja, pets acima de 35kg não tomam dipirona em gotas, mas em comprimido. Além disso, a frequência é outro ponto a ser observado - dependendo da necessidade e metabolismo de cada animal, o remédio pode ser receitado de 1 a 4 vezes por dia. Por isso, é tão importante que o veterinário esteja à frente dessa medicação.
Precauções
Existem algumas considerações que você precisa saber quando ser dipirona para gatos:
- A dipirona não trata doenças, apenas auxilia nos sintomas. Logo, a avaliação veterinária é essencial para que seja descoberta a origem da febre e/ou dor.
- Ela não serve para qualquer tipo de dor. Em doenças mais sérias, medicamentos mais fortes serão prescritos pelo veterinário.
- Esse medicamento pode mascarar o problema. Quando você dá a dipirona para seu pet sem passar por uma consulta veterinária, é possível que os sintomas não apareçam por um tempo. Porém, a doença continuará agindo, podendo piorar o quadro do seu pet futuramente.
- A dose e frequência de um pet adulto não são as mesmas de um filhote, que não são as mesmas de um idoso.
- Dois animais não devem usar a mesma receita. Só porque a dipirona ajudou um pet, não significa que fará a mesma coisa por outro bichinho.
- A dipirona pode gerar reações adversas ao ser administrada com outros medicamentos. Peça orientação a um veterinário.
- A médio prazo, grandes doses podem causar anemia hemolítica, doença causada pela destruição de hemácias, as células do sangue.
- Se administrada em uma dose menor, não dará nenhum resultado.
- Se administrada em uma dose maior, pode causar vômito, diarreia (inclusive, com sangue), febre, salivação excessiva, gastrite, úlceras (estômago e intestino), alergias e falta de apetite.
- Alguns gatos podem ter alergia ao composto químico da dipirona.
- Gatos podem salivar em excesso após a medicação devido ao gosto ruim.
- Caso o pet vomite ou salive bastante, não é recomendado dar logo em seguida a dose, pois parte da dipirona pode ter sido já absorvida. Ao dar mais dipirona, você pode causar intoxicação.
É preciso tomar muito cuidado com as medicações que damos aos nossos pets. Não se esqueça que a consulta veterinária é muito importante para a saúde do seu cachorro. O atendimento vai detectar a doença e o melhor tratamento. A dipirona ajuda, mas só deve ser administrada com a prescrição veterinária!
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